Aos 9 anos, Spike Jonze ainda era Adam Spiegel, um garoto tímido e sensível de Bethesda, subúrbio de Washington. Seu pai, Art Spiegel III, neto do fundador da empresa de catálogos Spiegel, morava em Manhattan, onde comandava uma empresa de consultoria multimilionária no segmento de planos de saúde. Quando Adam tinha 2 anos, seus pais se divorciaram e sua mãe o levou, juntamente com sua irmã mais velha, primeiro para Nova Jersey e depois para a Filadélfia antes de se instalarem definitivamente em Bethesda. Mais tarde, Jonze veio a escrever que a disciplina era algo bastante “inconstante” em sua casa. Na escola, Adam se saía muito mal. “O que eles ensinavam não me interessava”, conta ele
Quando Mark Gonzales, criativo skatista profissional da região, abriu sua própria empresa de skates a Blind Skateboards, ele contratou Jonze pra fazer o vídeo promocional. Muitas das qualidades que viriam a caracterizar o trabalho de Jonze – a sensibilidade atravessa, a ingenuidade técnica, a originalidade formal – surgiram pela primeira vez em seu vídeo de 24 minutos intitulado “Video Days”. O vídeo foi recebido como uma mini obra de arte no meio dos skatistas e dentro de círculos culturais alternativos de Los Angeles e Nova York que admiravam a ética do skateboard.
Quando Mark Gonzales, criativo skatista profissional da região, abriu sua própria empresa de skates a Blind Skateboards, ele contratou Jonze pra fazer o vídeo promocional. Muitas das qualidades que viriam a caracterizar o trabalho de Jonze – a sensibilidade atravessa, a ingenuidade técnica, a originalidade formal – surgiram pela primeira vez em seu vídeo de 24 minutos intitulado “Video Days”. O vídeo foi recebido como uma mini obra de arte no meio dos skatistas e dentro de círculos culturais alternativos de Los Angeles e Nova York que admiravam a ética do skateboard.
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