Segue por essas linhas a entrevista do fotografo Renato Custódio , ele é um dos grandes responsáveis por fotografar a cena do skate barsileiro . O papel do fotografo é construir a imagem de um skatista e transformala-lo em ídolo,os fotografos são responsáveis pela idolatria das pessoas , no mundo do skate e fora dêle. Os cliks imortalizam os três segundos que levamos para executar a manobra , portanto estamos aqui descobrindo um pouco mais sobre o ''Ned'' .
E , mostrar tamben que ele é uma pessoa que trabalha muito e anda de skate , muita gente diz que não é possivel trabalhar e andar de skate , Custódio prova exatamente o contrário.
sábado, 27 de junho de 2009
B/S Lipslide
Oque vc tem feito para gastar seu tempo ?
Estou me concentrando para focar nos projetos da editora ZY e nos projetos pessoais. Valorizo mais o tempo comigo mesmo, andando de skate, curtindo mais com a namorada e saindo menos pelas ruas. Assim fica mais fácil para se concentrar e fazer as coisas certas. Já foi a época de fotografar 6 dias por semana com muitas sessões noturnas envolvidas. É claro q essa época vai voltar, mas não para promover marcas americanas e muito menos as nacionais exploradoras da nossa cultura.
Como é o trabalho do vídeo Anthiorario ?
É um trabalho diferente, não existe um compromisso mais forte porque o mercado de vídeos de skate é amador. As marcas só vão acreditar quando elas sentirem q estão perdendo para quem está acreditando. É uma questão de tempo.
E qual foi a sua contribuição , pois são vários menbros na equipe ?
Minha contribuição é fazer parte, conversar com as pessoas, agregar colaboradores. No começo quando o Cotinz ainda não conhecia todas as pessoas do meio, ele participava mais das minhas sessões de fotos e era mais "easyrider". É difícil unir as sessões de fotos da revista com o vídeo, pois as pautas e estilos são diferentes.
Estou me concentrando para focar nos projetos da editora ZY e nos projetos pessoais. Valorizo mais o tempo comigo mesmo, andando de skate, curtindo mais com a namorada e saindo menos pelas ruas. Assim fica mais fácil para se concentrar e fazer as coisas certas. Já foi a época de fotografar 6 dias por semana com muitas sessões noturnas envolvidas. É claro q essa época vai voltar, mas não para promover marcas americanas e muito menos as nacionais exploradoras da nossa cultura.
Como é o trabalho do vídeo Anthiorario ?
É um trabalho diferente, não existe um compromisso mais forte porque o mercado de vídeos de skate é amador. As marcas só vão acreditar quando elas sentirem q estão perdendo para quem está acreditando. É uma questão de tempo.
E qual foi a sua contribuição , pois são vários menbros na equipe ?
Minha contribuição é fazer parte, conversar com as pessoas, agregar colaboradores. No começo quando o Cotinz ainda não conhecia todas as pessoas do meio, ele participava mais das minhas sessões de fotos e era mais "easyrider". É difícil unir as sessões de fotos da revista com o vídeo, pois as pautas e estilos são diferentes.
Tom Zé & Renato Custódio !!
Qual vídeo que vc mais curtiu recentemente ? e qual novo vídeo vc está na expectativa de assistir ?
Gostei bastante do mind field e a expectativa, é claro, está no extremelly sorry da flip. Ah.. o classe D ficou bem legal tb.
Vc já fez muitas viagens ,qual delas foi a mais legal ?
A mais legal foi uma que fiz o ano passado para Buenos Aires. Era uma viagem entre amigos e curtimos a cidade como deveria curtir em todas as viagens. Conhecer pessoas, lugares, andar de skate, fotografar e ver alguns shows, baladas.
Oque vc achou da Argentina ?E como vcs encontravam os caras da Toy machine nas sessões na rua ?
Argentina é uma das capitais latinas mais interessantes para conhecer. Tem gente do mundo todo, picos de rua exelentes e uma vida noturna que não falta nada. Encontravamos o pessoal da toy machine do nada. No primeiro dia q eles chegaram, nós já estávamos la e por um acaso foram conhecer de prima um lugar q nós gostávamos de passar o tempo e andar de skate. La plaza hussein. Depois eles fizeram uma demo numa pista sei lá onde ,e no dia seguinte que eles separarm para sessáo de rua, novamente nos encontramos nos picos do centro de Buenos Aires. Puro acaso.
Ollie double set
Qual foi a coisa mais louca que vc viu nessas viagens fora do Brasil ?
Os costumes, a comida e pessoas de diferentes partes do mundo. Mas a coisa mais louca está aqui em São Paulo, Brasil. É incrível como nós somos colonizados até hoje pela elite mundial. FIco cada vez mais de cara de como os políticos dq são comprados para favorecerem interesses próprios (dinheiro na mão, lei assinada) e principalmente dos gringos q precisam vender carros, tecnologia e tudo que envolve uma rodovia. Cade nossas ferrovias? Porque será q a bitola dos trilhos é diferentes em determinados estados brasileiros? Então o louco está aqui, onde o transporte coletivo é uma merda, a estrutura da cidade favorece cada vez mais os ricos e a cultura não chega na periferia. Eu desconhecia seu lado artistico ,soube que vc expos recentemente na loja Balboa Boards ,qual foi a sensação de fazer uma exposição ?
Na verdade a "exposição" na loja balboa não levo como uma referência. Fiz essa exposição mais para ajudar meu amigo Damian que é dono da loja. A exposição que mais gostei foi uma coletiva I/Legítivo que rolou na USP no ano passado onde tinham muitos artistas jovens e uma escultura bem ampla no subsolo do paço das artes. Gostei bastante dessa exposição pela forma que minhas fotos participaram. Elas ficaram com um tamanho que gosto, 1.40m.
Quais foram suas referencias para o pontapé inicial para sua mente criar o desejo de fazer algo com suas próprias maos ?
Acredito que todos nós somos capaz de fazer algo que acrescente para nossa sociedade. Trabalhei desde os 15 anos em diversos tipos de emprego. Consegui juntar um dinheiro depois de gastar muito com bobagens e comprar minha primeira camera para dar o ponta pé inicial nas fotos. Mesmo com uma camera, continuei programando software de alarme de incêndio até que as fotos me dessem algum suporte para poder largar esse trampo. As coisas vão acontecendo naturalmente, voltei a andar mais de skate conforme me desvinciliava dos trabalhos formais. Foi uma época muito boa da minha vida também. Não me arrependo de nada. Talvez se eu tivesse focado em andar de skate ao invés de trabalhar, não poderia ter contribuido da forma que estou para o crescimento da nossa cultura.
Os costumes, a comida e pessoas de diferentes partes do mundo. Mas a coisa mais louca está aqui em São Paulo, Brasil. É incrível como nós somos colonizados até hoje pela elite mundial. FIco cada vez mais de cara de como os políticos dq são comprados para favorecerem interesses próprios (dinheiro na mão, lei assinada) e principalmente dos gringos q precisam vender carros, tecnologia e tudo que envolve uma rodovia. Cade nossas ferrovias? Porque será q a bitola dos trilhos é diferentes em determinados estados brasileiros? Então o louco está aqui, onde o transporte coletivo é uma merda, a estrutura da cidade favorece cada vez mais os ricos e a cultura não chega na periferia. Eu desconhecia seu lado artistico ,soube que vc expos recentemente na loja Balboa Boards ,qual foi a sensação de fazer uma exposição ?
Na verdade a "exposição" na loja balboa não levo como uma referência. Fiz essa exposição mais para ajudar meu amigo Damian que é dono da loja. A exposição que mais gostei foi uma coletiva I/Legítivo que rolou na USP no ano passado onde tinham muitos artistas jovens e uma escultura bem ampla no subsolo do paço das artes. Gostei bastante dessa exposição pela forma que minhas fotos participaram. Elas ficaram com um tamanho que gosto, 1.40m.
Quais foram suas referencias para o pontapé inicial para sua mente criar o desejo de fazer algo com suas próprias maos ?
Acredito que todos nós somos capaz de fazer algo que acrescente para nossa sociedade. Trabalhei desde os 15 anos em diversos tipos de emprego. Consegui juntar um dinheiro depois de gastar muito com bobagens e comprar minha primeira camera para dar o ponta pé inicial nas fotos. Mesmo com uma camera, continuei programando software de alarme de incêndio até que as fotos me dessem algum suporte para poder largar esse trampo. As coisas vão acontecendo naturalmente, voltei a andar mais de skate conforme me desvinciliava dos trabalhos formais. Foi uma época muito boa da minha vida também. Não me arrependo de nada. Talvez se eu tivesse focado em andar de skate ao invés de trabalhar, não poderia ter contribuido da forma que estou para o crescimento da nossa cultura.
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